Unigel na Berlinda: A Química da Sobrevivência Financeira na Bahia
Mainha tá é de olho nesse babado que tá fervendo lá em Camaçari! A Unigel, aquela fábrica que a gente só ouve falar quando tá no sufoco, tá tentando fechar um acordo com seus 48 credores até o dia 16 de outubro pra fugir de mais um caso de recuperação judicial. Já são R$ 3,8 bi de dívidas, meu povo! A palavra-chave aqui? Recuperação judicial, pra variar.
Olha só, a novela é séria. A Unigel tá pedindo um tempo aos credores até janeiro. Tudo isso porque a esperança é que a nova fábrica de ácido sulfúrico, lá em Camaçari, comece a funcionar e finalmente traga algum dinheirinho pra aliviar essa caloteira. O custo dessa brincadeira? Apenas US$ 135 milhões, visse?
A previsão é que tudo fique prontinho em dezembro, mas em maio a obra ainda tava precisando de mais US$ 36,8 milhões. E a promessa é que no início de 2025, tudo esteja nos trinques. Hum, será que vai?
Agora, olha que situação: pra dar um jeitinho nessa fábrica, a danada da Unigel acabou priorizando o pagamento das obras e deixou os fornecedores antigos chupando dedo. Os fornecedores ameaçaram cortar até o gás! É treta que não acaba mais!
Em agosto, isso aí ganhou até uma liminar pra dar um sossego nas dívidas por dois meses. Só que, adivinhem só, o prazo tá se esgotando e os 48 credores não andam nada fáceis de lidar. Quem diria, hein?
E se você acha que a coisa não poderia ficar mais enrolada, a Unigel ainda investiu um bocado em equipamentos pra fabricar amônia “verde” lá na Europa. Só que, com a crise, tudo isso ficou encaixotado, rendendo mais US$ 30 milhões de dívidas. Haja paciência!
Se não bastasse, a produção de acrílicos virou um pesadelo, já que materiais importados mais baratos chegaram por aqui botando quente. Resultado? As duas plantas de acrílicos pararam em abril e agora a empresa tá 100% dependente do plástico. E tome mais recuperação judicial!
Com essa situação toda, só resta esperar que a fábrica de ácido sulfúrico em Camaçari traga o alívio prometido, com a esperança de gerar umas 600 mil toneladas por ano e uns US$ 60 milhões pro caixa. Será que vai dar certo? A gente só espera que sim, né?
Foto: Adilton Venegeroles/Estadão





