por Mainha, com reportagem de Richard Lacrose, advogado, fofoqueiro e metido a repórter investigativo
Quer saber como fazer uma festa gigante, com mais de 100 mil almas por dia fervendo no forró, sem virar um samba do crime doido? Então senta que lá vem fofoca das boas — ou melhor, um case de sucesso direto de Camaçari!
O Camaforró 2025 não foi só sucesso de público, de palco, de xote e de milho assado — foi sucesso de segurança, de organização e de civilidade. E o melhor: sem muito mimimi e com muito planejamento!
Segurança modelo? Pois é, meu bem…
Sim! Segundo a boca da imprensa baiana (e não foi Mainha que inventou!), a estrutura de segurança montada aqui em Camaçari deve ser modelo para eventos em toda a Bahia.
Enquanto em outros lugares o povo ainda tenta entender onde começa o portão e termina a confusão, aqui foi tudo no padrão Copa do Mundo com o molho de Camaçari: reconhecimento facial, patrulha velada, ronda feminina e até plantão dos direitos humanos.
A Mainha ficou tão impressionada que acionou o advogado Richard Lacrose — que largou um processo de pensão no fórum só pra entrevistar as autoridades in loco. E eles falaram tudo! Anota aí:
Quando perguntada por Lacrose, sobre a efetividade de segurança pública e o trabalho da 18º delegacia neste Camaforró
🎤 Delegada Daniele Monteiro – Polícia Civil de Camaçari
“Tivemos cerca de 30 policiais, equipe padronizada e velada, atuando com a comunidade. Fizemos trabalho de conscientização com barraqueiros para não vender álcool a adolescentes. E olha, o Camaforró foi uma festa maravilhosa, quase sem ocorrências. A paz reinou!”
Ou seja: com polícia educando barraqueiro, até o copo de plástico pensou duas vezes antes de ir pra mão errada!
Dra. Stephanie – Delegada da DEAM (Delegacia da Mulher)
“Estamos com duas equipes: uma em ronda e outra de prontidão. Temos agentes no circuito, identificando mulheres em risco e acolhendo cada uma delas com dignidade.”
Ou seja: se tentasse encostar sem permissão, o cabra não recebia um ‘não’, recebia um inquérito policial com endereço certo!
Denilson – Supervisor do Juizado da Infância e Juventude
“Somos os olhos atentos da infância. Fiscalizamos jovens perdidos, bêbados ou em confusão. Mantemos a paz e tranquilidade dos adolescentes.”
Pense num olhar de mãe misturado com vara de juiz. Aqui, menor não ficou largado, ficou protegido!
✊🏽 Marlon – Coordenador do CAJUC (Plantão de Direitos Humanos)
“É a primeira vez que o plantão acontece. Cuidamos das questões raciais, LGBTQIA+, divórcio, pensão, abusos policiais… Tudo aqui. Foi um pedido do Prefeito Caetano, que quer um Camaforró antirracista e com direitos respeitados.”
Pois é, meu amor! Enquanto em outros lugares a pauta dos direitos humanos vira meme, aqui virou estrutura de proteção com CPF e tudo!
Resultado? Um festival de civilidade
Tem gente da bahia toda querendo saber como Camaçari conseguiu:
- Controlar mais de 100 mil pessoas por dia;
- Ter brigas quase zero;
- E garantir que mulher, criança, LGBT, todo mundo, fosse tratado com dignidade, segurança e respeito.
E sabe por quê? Porque aqui não tem “deixa rolar”. Aqui tem planejamento com reconhecimento facial, polícia na ronda e consciência social com dendê!
Conclusão da Mainha:
Se teve beijo atrás da barraca, a polícia não viu.
Se teve crush novo, foi na paz.
Se teve segurança, foi com amor (e algema pra quem merecia).
O Camaforró 2025 não foi só forró, foi manual de evento bem feito! E olha que Mainha já viu muito São João por aí… Mas esse? Esse foi o São João dos Sonhos com CPF e estrutura de respeito!