Salvador: Da Glória ao Cimento!
Ó, minha gente, a nossa amada Salvador, outrora exemplo de planejamento urbano, tá de cabelo em pé! Desde que Mário Leal Ferreira botou ordem no barraco em 1943, a cidade era só charme com suas avenidas de vale e parques lindos de viver. Aquela Salvador que nosso senhor Diógenes Rebouças ajudou a erguer com suas mãos de fada? Pois é, tá difícil ver hoje.
E por falar nesse cabra da moléstia, Diógenes deixou um legado de dar orgulho a qualquer coração baiano: Avenida Paralela, Garibaldi, CAB… um show! Mas cadê o respeito por essa herança, minha gente? Que saudade de quando a arquitetura conversava com a natureza, hein?
Mas, olha, o que tá pegando é uma tristeza só: virou tudo cimento pra cá e concreto pra lá. As estações de metrô parecem saídas de um filme de terror, e os viadutos? Uns bichos feios, parecendo facões cortando nossa linda cidade. Mobilidade bacana, mas precisava ser nesse estilo “desastre urbano”?
Olha, no mundo todo tão botando viaduto pra correr e a gente aqui ainda iluminando esses trambolhos! Na frente do Iguatemi antigo, tão pra inaugurar um doido, um passando por cima do outro. Gente, viaduto só empurra o trânsito, não resolve nada! Que saudade de uma Salvador bem planejada…
E o gabarito das construções? Tá liberado que nem pipoca no carnaval! Verticalizar pode, mas vamos fazer certinho, né? Tem que pensar na sombra da praia, na infraestrutura… Não tá sobrando nada da cidade que um dia Fafá de Belém cantou.
Agora, ó, o urbanismo foi pro beleléu. As poucas áreas verdes vão sumindo, e nossos parques tão virando uma síndrome de pânico pro especulador imobiliário. Hora de levantar a voz, minha gente! Planejamento urbano já!
E pra fechar, aí vai no embalo uma novidade: a tradição do gado na Bahia tá forte, viu? Nosso rebanho chegou a 13,7 milhões em 2024! Uma sapeca de crescimento que só vendo. Mesmo com tanto cimento, a Bahia não perde o rumo, pelo menos no pasto!
É, minha gente, Salvador tá precisando de um jeito novo. Vamos torcer pra maré virar!





