“Salário de R$ 20 Mil e Silêncio Total: A Câmara de Niltinho Maturino Ignora Reajuste dos Servidores!”

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Por Mainha Fofoqueira, com base em denúncia fervente de um leitor que não aguenta mais trabalhar só com a força do ódio

Mainha recebeu uma denúncia daquelas que fazem até a xícara de café tremer na mão. O desabafo vem direto de dentro da Câmara Municipal de Camaçari, onde servidores estão se sentindo abandonados, desvalorizados e calados à força. A reclamação é clara: sem reajuste, sem benefícios, sem diálogo — só promessas vazias e cortes seletivos. Enquanto isso, quem está no topo da cadeia alimentar legislativa segue com o prato cheio e o contracheque turbinado.

O denunciante não poupou palavras ao criticar o atual presidente da Câmara, Niltinho de Mutarino (PRD). Segundo ele, há uma completa falta de diálogo com os servidores e uso abusivo de CETs (gratificações por Cargo de Exercício Temporário) para supostamente beneficiar apadrinhados políticos. Enquanto o servidor efetivo amarga perdas e cortes, tem gente “de confiança” dobrando salário sem fazer muita força.

E o clima azedou ainda mais quando Mainha soube que, no ano passado, os vereadores aprovaram um aumento bruto nos próprios salários, pulando de R$ 15.193,35 para R$ 20.864,78. Um salto que vai custar cerca de R$ 6.455.712,48 por ano aos cofres públicos — tudo isso em meio a um cenário de cortes e congelamentos para quem realmente trabalha nos bastidores da casa.

Segundo se comenta nos bastidores (e a fonte garante com firmeza), essa articulação partiu da base de vereadores do antigo governo, que agiu com agilidade para garantir o aumento. A votação foi unânime, e ninguém arregalou o dedo pra apertar o “não”. Entre os que participaram da votação estão:
Dudu do Povo (União), Herbinho (União), Ivandel Pires (União), Maurício Qualidade (União), Dr. Elias Natan (PSDB), Dentinho do Sindicato (PT), Dr. Samuka (PRD), Niltinho (PRD), Jamessom (PL), Jamelão (Cidadania), Dilson Magalhães Jr. (PP) e Tagner Cerqueira (PT).

Mas nem tudo foi conivência: Tagner foi o único vereador que se opôs à redução do orçamento da Secretaria de Cultura (Secult) para bancar o aumento dos salários parlamentares. Enquanto isso, o resto do plenário bateu continência e aprovou na maior tranquilidade.

E de onde saiu esse dinheirão? Da própria Câmara? Claro que não, meu bem. A Câmara não tem recursos próprios. Quem banca o show é a Prefeitura, ou seja, nós, contribuintes. E o recurso foi tirado da cultura, sim senhor. Cortaram o orçamento da Secult, como quem diz: “arte não enche barriga de vereador”.

Enquanto a arrecadação do município sobe feito fermento de bolo, os salários dos servidores seguem congelados. A proposta dos trabalhadores? 4% agora e o restante parcelado. A resposta da presidência? Nenhuma. Segundo o denunciante, existe resolução que garante reajuste anual em março, baseado no IGPM — que este ano passou dos 8%. Mas o “chefão” disse que só vai dar 4% mesmo. Por quê? Porque “não tem recurso”. Aham.

E os auxílios? Saúde, alimentação, transporte? Todos previstos em lei. Todos negados. O auxílio saúde não foi corrigido. O auxílio alimentação está defasado e ficou por isso mesmo. O auxílio transporte ainda é de R$ 10,00. Isso mesmo: dez reais. Nem pra pagar o mototáxi da esquina.

Enquanto isso, cargos comissionados vivem em outro universo: cheios de CETs generosos, dobrando salário e sem cobrança de desempenho. O servidor efetivo, por sua vez, vê FGs sumirem misteriosamente, principalmente entre os que, segundo o denunciante, votaram no PT. Coincidência?

Mainha fecha a fofoca com aquela pergunta que arde como pimenta malagueta:

“Se o caixa tá cheio, por que o prato do servidor tá vazio?”

E completa, com aquele sorrisinho de canto de boca:

“Se é pra mentir que não tem dinheiro, pelo menos aprende a fazer parecer convincente, né, meu bem?”

Denúncia feita, recado dado. Agora é com vocês, autoridades.

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