Bahêa Sacode as Estruturas: O Verdadeiro Dia da Independência é 2 de Julho, Meu Rei!
Menina, enquanto o Brasil inteiro tá lá no vuco-vuco do 7 de Setembro, a Bahia tá aqui pleníssima no seu universo paralelo. Pois é, o desfile até rola no Campo Grande às 7h, mas a verdadeira data de independência é o 2 de Julho, viu? O historiador Ricardo Carvalho garante que aqui na terra do dendê, a independência só rolou mesmo em 1823. Foi um auê daqueles envolvendo negros libertos, índias corajosas e o povão no geral.
E sejamos sinceros, o 7 de Setembro pode até ser lembrado por aqui, mas é tratado como coadjuvante, sabe? A valorização da história baiana é a stora do pedaço.
“Pra gente, o 2 de Julho é que é o ‘dia da libertação nacional’. Aqui, o protagonismo é nosso!”, lasca Carvalho, justificando essa atitude meio “deixa pra lá” com o 7 de Setembro. Entre tapas e beijos, a Bahia assumiu essa história como ninguém!
Diferente do tal do grito pausado no Ipiranga lá em São Paulo, a independência baiana tem suor e sangue de verdade, uma luta coletiva. Assim, o 2 de Julho virou símbolo de conquista tanto pra cá quanto pro resto do Brasil. As palavras de Carvalho deixam claro: a Bahia foi calorosa e unida contra os lusitanos!
“O 7 de Setembro é quase uma cerimônia de socialite, já o 2 de Julho tem a pegada de resistência!” critica Carvalho. Não é à toa que o 2 de Julho se tornou uma referência. Por aqui, tinha índio, tinha mulher, tudo misturado no mesmo balaio da liberdade.
E não é só de boca que se leva adiante essa tradição, nãão! A memória dos nossos heróis como Maria Quitéria e Joana Angélica é passada no boca a boca, nos desfiles, nas músicas… Simples assim, de geração em geração. Essa resistência baiana é toda trabalhada na mística e no orgulho.
Ao longo dos anos, a festa do 2 de Julho só cresceu, com desfiles e símbolos como Caboclo e Cabocla, representando nossa força e resistência. Até os historiadores ganharam interesse e estudam essa data com olhar mais científico. O 2 de Julho não é só lembrado, ele é reinterpretado, garantindo que a tradição continue viva na cabeça do povo baiano.
O 7 de Setembro ganha aquele rótulo mais formal, uma coisa de Estado. Mas o 2 de Julho, ah, esse é a festa do povão! É um momento onde todos se sentem parte, uma celebração de independência vivida na carne.
E não tem essa de que a Bahia tá renegando as outras regiões do Brasil, viu? Muito pelo contrário! Carvalho deixa claro que o 2 de Julho é uma reafirmação do papel crucial da Bahia na história nacional. É tudo junto e misturado, com cada região tendo seu jeitinho especial de marcar presença.
Nas escolas baianas, minha filha, o 2 de Julho é passaporte carimbado. Criançada aprende pra valer o valor dos heróis locais, e não é raro ver a meninada vestida de Maria Quitéria por aí, cheia de pompa e circunstância. A galera aprende as duas datas, mas cá pra nós, o 2 de Julho é que balança o coração do povo.
E não pense que esse destaque ao 2 de Julho encolhe o 7 de Setembro. O historiador até diz que não há essa de equilibrar datas. Cada uma tem seu valor, mas o 2 de Julho cresce na alma do baiano. É ativo, emocional e simbólico.
Já em Salvador, o 7 de Setembro vai ter desfile por conta da Marinha, certinho, às 7h20. Grande evento e tudo mais, com presença militar, civis e aquela pompa cívica rotineira. Daí tem aquele auê de bandeiras e desfile militar às 9h, com a presença das figuras políticas. Tudo sob a batuta do governador Jerônimo Rodrigues, garantindo que o ritual se mantenha vivo e forte.
No fim das contas, seja em Salvador ou no resto da Bahia, o que importa é que essas histórias e tradições seguem preservadas, meu povo. Olha aí o 2 de Julho mostrando que essa Bahia não é moleza, não!