Rua Maria Meire, bairro Nova Vitória. Quarta-feira, aquele sol de fritar o juízo. E lá estavam eles, dois moços com cara de quem não aprendeu que tráfico não é profissão. Segundo a polícia, foi o povo mesmo — esse povo fofoqueiro que a gente respeita — que entregou o babado: “tem uns cabra vendendo coisa errada ali”, sussurraram. E não deu outra.
A polícia foi lá na voadora investigativa e achou os dois sujeitos com cara de poucos boletos pagos e muitos problemas. Na revista, bingo! Pinozinho branco — aquele famoso “refresco do capeta”, pra não dizer coisa pior — no bolso de um deles.
Mas o melhor vem agora: na maior inocência (ou burrice mesmo), o rapaz ainda entregou o esconderijo das lembrancinhas químicas. Um imóvel ali perto, onde os policiais encontraram mais drogas e apetrechos típicos de quem não entendeu que “comércio legalizado” não é isso aí.
Resumo da ópera: os dois ganharam uma carona sem volta direto pra 18ª Delegacia Territorial de Camaçari, junto com todo o material. E Mainha avisa: se continuar nessa vida, o próximo passo é virar figurinha carimbada no álbum do sistema penal.