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Pichação: Arma do Tráfico Ameaça Cultura em Salvador!

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A Treta do Tráfico e o Rabisco na Cidade: A Realidade da Pichação em Salvador

Ó, minha gente, aqui na Bahia, todo mundo já sacou que o tráfico tá mandando ver nos cantos da cidade, né? É só olhar em volta que tu vê o “carimbo” deles nos muros e postes espalhados por Salvador. Pois é, o que era pra ser manifestação artística virou mapa do tesouro de bandido. Povo da periferia já conhece bem essa história.

Pelas quebradas de SSA, as pichações saíram do cenário da arte de rua pra ser um aviso pra galera não se meter onde não deve. E ó, o Bahia Notícias bateu um papo firme com Anderson Eslie, fera em Ciências Sociais. Ele sacou que esse desenho nas paredes tem história! Agora, o rolê ficou sério.

O rolo entre grafite e pichação vem do mesmo saco de spray, mas cada um segue seu caminho. O grafite, ahh, já virou até coisa de museu! Tá fino, tá na moda. Enquanto isso, a pichação continua na missão de mostrar a cara e dar vez pra quem é esquecido no mundão urbano.

Agora, pega a visão: pra ser pichação de verdade, tem que ter aquele choque, meio como quem diz “Tô aqui, me nota!”. É um grito pra galera ver a beleza ou a feiura, ou tanto faz. No fim, é pra causar.

Ó só, na gringa isso começou lá atrás, anos 60, ditadura gritando e o movimento punk nos anos 70 o negócio explodiu. Aqui em Salvador, o movimento punk deu um empurrãozinho com os tais dos Vermes do Sistema. Foi nos anos 2000 que virou festa, ou quase isso.

Pergunta lá pro pichador por que ele picha, e ele manda um discurso sobre o sistema. Aquela velha briga, sabe? Sistema aqui, Estado ali, repressão e direitos negados. É sempre um drama necessário.

E tem mais, enquanto a turma da pichação tá marcando presença contra o sistema, facção não perdoa e já pega o método pra marcar território de poder. Já virou marca registrada das facções aqui por esses lados.

A visão dos estudiosos é clara: as facções se apegam a territórios como ninguém, tudo pelo controle econômico e poder. Regulam os cantos à margem da lei, jogando suas regras e simbologias por tudo que é canto.

A treta das siglas e mascotes vira parte essencial da identidade dos grupos criminosos. E onde era pra ter arte, agora tem guerra de identidades e interesses. Sabe, leva o número três, dois, cinco, sete… e vai longe.

Mesmo assim, Anderson Eslie reforça que a pichação já era criminalizada na ideia do povo, com ou sem presença do tráfico. Futebol, torcida organizada, tudo vira desculpa pra um risco no muro.

E tá aí, no meio de toda essa confusão entre arte de rua e marca de território, a pichação segue firme, com suas nuances e suas tretas, mas nunca perdendo seu lugar na selva de pedra baiana.

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