Os Judeus do Nordeste: A Revolução Religiosa Brasileira!

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Beitel: A Sinagoga que Trouxe de Volta os Filhos Perdidos

Oi, gente! Se ajeita que vou contar uma fofoquinha quente da periferia de Fortaleza. Lá em Messejana, onde as casas são mais simples que a receita do acarajé, uma sinagoga, um bicho diferente, chegou pra dar um “oi” na vizinhança. A construção, toda enfeitada com estrelas de Davi e candelabros, clareou a área como a luz de um farol no meio do mar.

Mudança de Foco na Fé

Antes de virar a sinagoga Beitel em 2014, o lugar abrigava uma igrejinha evangélica que foi se judaizando aos poucos, segundo Flávio Santos, que se acha o cantor litúrgico da galera. Olha o plot twist: o símbolo do que era a igreja foi se transformando na carinha do judaísmo! Sem querer ser fofoqueiro, mas que história, hein?

Ah, os “Bnei Anussim”

Flávio, nego de pele negra e criado na fé evangélica, carrega a história de muitos “bnei anussim” – isso é o nome chique pra quem foi forçado a trocar de fé nas antigas, lá no século 15, na Península Ibérica. Imaginem a pressão! Ele conta que a maioria desse povo tá descobrindo sua ancestralidade judaica, como quem desenterra uma relíquia no quintal.

Sinagogas e Torneiras Que Abriram

Dizem que a volta ao judaísmo tá bombando no Nordeste, com gente descendo de árvore genealógica e fazendo DNA que nem tira de sala de aula. O resultado? Novas sinagogas brotando por tudo quanto é canto e a tradição judaica clamando pelas raízes perdidas.

“Adorando” do Jeito Certo

Ah, e os treinos de fé mudaram de figura. Inicialmente, a comunidade de Messejana batia forte no Antigo Testamento, depois deu uma viradinha no judaísmo messiânico (que é uma mistura que não colou) e, no final da linha, resolveu pegar a fé ortodoxa bem de jeito. O rabino de Israel, tá vendo?, tá orientando tudo à distância.

Histórias de Vó e Últimas Descobertas

Legal notar que, enquanto Flávio revisita a história do povo dele, outras pessoas na sinagoga também se tocaram com laços familiares enquanto arrumavam suas árvores genealógicas. Olha, o próprio Flávio viu sua avó com hábitos que parecem ter saído direto de uma missa de shabat e que nem ela sabia que pulava de um pé pro outro em celebração.

Amor Às Raízes, Mas…

Agora, a Beitel conta com 45 membros. A comunidade que retornou à tradição não tá só de conversa, não. Contudo, a porta pra Israel tá cheia de percalços, já que a galera enfrenta umas picuinhas em algumas comunidades judaicas. Que vida, viu?

Um Pouquinho de Preconceito

Aí vai um tchu tchu: Flávio e sua turma têm enfrentado dificuldades com algumas comunidades judaicas tradicionais. A fama de "marranos" meio que ainda persiste, snif! Isso mostram as coisas que Aldrey Ribeiro, o historiador da roda, passou em São Paulo. Ele foi barrado na porta de uma sinagoga como se fosse um esquema de ficção, sabe?

A Lei do Retorno Áudio

A lei israelense, que deveria facilitar a vida pra quem quer migrar por conta da fé, tá sendo jogada na cara de quem opta pela conversão. Muita gente quer se silvar pelas raízes, mas as autoridades ainda tão meio reticentes.

Conclusão

O movimento é histórico e faz ecoar promessas de tempos antigos. Enquanto esperam que as portas do judaísmo se abram de vez, esses "filhos dos forçados" se reúnem com um pé no passado e outro na esperança de um futuro mais justo. E essa história só promete crescer. As raízes estão se firmando e a festa tá só começando!

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