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Jovem Autista Morto: Família Denuncia Polícia Militar

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Tragédia em Salvador: Jovem autista é vítima de tiros

Ê, minha gente, senta que lá vem história triste e de partir o coração. Marcus Vinicius Alcântara, um jovem autista de 26 anos, perdeu a vida de forma cruel em Salvador (BA), na última segunda-feira. Foi uma cena chocante: segundo os moradores da área, o pobre rapaz se assustou durante uma operação policial e, ao tentar se afastar, acabou sendo baleado pelos militares da Rondesp BTS. Claro, a Polícia Militar veio com aquele papinho de sempre, dizendo que estavam lá por causa de um tiroteio e que já encontraram o moço ferido.

A quebrada tá em luto e com razão! Assim que a notícia se espalhou, a galera do bairro já começou a se manifestar e deixou claro pra TV Bahia que Marcus não tinha nada a ver com essas tretas de crime. Uma vizinha, querendo ficar no anonimato, contou que ele era “apenas uma criança” e só correu de medo. Outro morador ainda avisou os policiais que Marcus era autista, mas parece que ninguém deu bola e levaram o pobre coitado na viatura mesmo.

Conversando com a mãe dele, a dona Maria do Carmo, a tristeza só aumenta. Ela descreveu o filho como um rapaz que só queria orar e espalhar a palavra com sua Bíblia e microfone. “Era o que fazia ele feliz”, disse ela à TV Bahia. Os vizinhos confirmam: Marcus era só sorriso e bondade. Agora o caso tá nas mãos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pra ver se algo é feito.

E, pra completar a desgraceira, os números falam por si só. A Polícia Militar da Bahia, entre 2023 e 2024, fez mais vítimas do que todas as polícias dos EUA juntas, apesar do nosso estado ter uma população bem menor. O alvo? Homens negros, jovens e da periferia.

Um estudo do Intercept, com informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, analisou 150 casos de letalidade policial entre 2009 e 2023, que resultaram em 246 mortes. Adivinha quem tá no top das estatísticas? Pois é, a Rondesp, levando a medalha de ouro com 47% dos assassinatos. Cipe e Bope não ficam muito atrás. É, meu povo, a situação tá feia e a esperança é que esses dados façam a gente pensar e agir por mudança.

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