Fé e Poder: Camaçari Une Católicos e Cultos Afro!

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Hoje, 16 de agosto, o calendário baiano brilha mais que o sol de meio-dia porque é dia de São Roque, o santo que virou o “bff” dos doentes e um verdadeiro escudo contra epidemias. Em Camaçari, a galera tá fervendo com expressões de fé que misturam a Igreja Católica e as religiões de matriz africana, mostrando que assim como a gente aqui na Bahia é amor, é sincretismo e um pouquinho de maluquice!

Na Paróquia Nossa Senhora, os fiéis estão em plena preparação para a festa do santo que teve sua fama turbinada pós-pandemia. O padre Luiz Felipe, que não é só bonito, mas também entendidão, deixou claro como a história de São Roque atravessa séculos como um exemplo de generosidade digna de aplausos. Afinal, ele trocou a vida de luxo por um périplo de bondade. Ousado, né?

E vamos falar desse santo que viveu lá no século 12, na França. Filho de papai e mamãe ricos, resolveu abrir mão de tudo e sair por aí como peregrino. A história conta que, durante suas andanças, ele encarou a peste negra e decidiu cuidar dos doentes, mesmo quando a doença bateu à sua porta. Olha o milagre! O padre ainda mencionou que ele teve uns dons milagrosos que o tornaram um verdadeiro “médico do povo”. Ah, se todos fossem assim!

O visual de São Roque é conhecido como um santo estiloso, sempre com sua capa, chapéu e bastão, representando o verdadeiro peregrino. E, segundo o padre, ele é um ícone da caridade e esperança. Um verdadeiro “pida” da solidariedade nos tempos antigos!

Agora vem a parte boa: a devoção a São Roque não se limita só aos católicos, não, minha gente! Nas religiões africanas, ele é visto como um parceiro de divindades que cuidam da galera, como Obaluaê e Omolu no candomblé Ketu, e o Inquice Kavongo no candomblé de Angola. O sincretismo aqui na Bahia é uma mistura de fé que nem a melhor moqueca consegue igualar!

E quem chegou pra esclarecer essa mistura foi o sacerdote Táta Ricardo Tavares, do Terreiro de Lembá. Ele deixou claro que a ligação entre São Roque e Obaluaê é mais forte que qualquer molho de pimenta, trazendo toda a energia de cura e partilha. Ele até comentou como o sincretismo é uma parte da nossa identidade cultural. Quer dizer, por aqui, a gente respeita todas as formas de devoção!

Agora, a celebração de São Roque em Camaçari é um verdadeiro show de união pela fé. Tanto na Igreja quanto nos terreiros, ele é um símbolo de cuidado e proteção. E no dia de hoje, é lindo ver como a fé se renova e se fortalece nas tradições, mostrando que todos nós, independente da crença, estamos juntos na correria da vida!

Então, neste 16 de agosto, em Camaçari, a energia de São Roque está mais viva do que nunca, misturando tradições e garantindo que a esperança e a proteção espiritual estejam sempre na roda com a gente, diante de qualquer desafio. Fé é isso, minha gente!

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