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De Calcinha na Mão ao Protocolo: A Polêmica do Vereador Jamerson em Camaçari

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Vereador Jamerson e a Saga da Calcinha Fio Dental: O Episódio Elétrico da Oposição

Camaçari, uma cidade repleta de histórias peculiares, viu mais um capítulo inusitado ser escrito com o vereador Jamerson no papel principal. Conhecido nacionalmente por sua performance cândida segurando uma calcinha fio dental em vídeos que viralizaram, o parlamentar agora volta aos holofotes com uma nova empreitada: um protocolo no Ministério Público contra o prefeito Luiz Caetano. O motivo? Uma promessa de ônibus elétricos gratuitos que mal teve tempo de sair do papel, considerando que o governo atual completou, até o momento, apenas 19 dias.

Ah, o zelo de Jamerson pela população é comovente! No entanto, aí está o problema: ele parece ter acordado tarde demais para exercer sua função de fiscalizador. Durante os longos oito anos do mandato de seu aliado e ex-prefeito, Antônio Elinaldo, o vereador manteve um impressionante silêncio ensurdecedor diante de promessas igualmente empolgantes, mas que jamais se concretizaram. Vamos relembrar algumas delas?

Promessas de Elinaldo que Jamerson “esqueceu” de fiscalizar:

  1. Camafolia: O retorno triunfal da festa que nunca saiu das memórias – e também dos discursos de campanha.
  2. Hospital Municipal: Ficou no plano das ideias, onde é bem mais barato de manter.
  3. Guarda Municipal: Uma promessa que poderia ter fortalecido a segurança, mas que nunca passou da intenção.
  4. Laboratório Municipal de Saúde Pública: Um laboratório fantasma que nenhum cientista viu.
  5. Entrega domiciliar de medicação para idosos e PcDs: Parece que nem os Correios receberam esse projeto.
  6. Novo Sistema de Transporte Coletivo: Em que planeta?
  7. Projeto de Segurança Comunitária Interativa: Tão interativo que ninguém conseguiu acessar.
  8. Mapa de risco de acidentes naturais: O maior risco aqui foi confiar em promessas.
  9. Projetos Esportivos e de Inclusão: Faltou incluir os próprios projetos no orçamento.
  10. Requalificação da Casa da Criança e do Adolescente: Ainda esperando a vez na fila.
  11. Sistema Municipal de Cultura: A cultura ficou por conta das lendas urbanas.
  12. Centro de Artesanato na Orla: Artesanato do imaginário popular.

Demagogia elétrica

Agora, o vereador parece ter descoberto a receita para uma oposição “imediatista”: cobrar realizações em tempo recorde enquanto finge que oito anos não foram tempo suficiente para cumprir compromissos semelhantes. Isso, meus amigos, é o que chamamos de demagogia à moda antiga, mas com um toque contemporâneo de redes sociais.

O protocolo de Jamerson no Ministério Público sobre os ônibus elétricos tem cheiro de oportunismo e gosto amargo de hipocrisia. Afinal, não é todo dia que vemos um parlamentar tão empenhado em cobrar algo que mal teve tempo de ser planejado, enquanto ignora um passado de inércia.

A pergunta que não quer calar: O que seria de Camaçari sem esses espetáculos teatrais protagonizados pelos nossos políticos? Talvez uma cidade melhor. Enquanto isso, seguimos acompanhando o show – com calcinha fio dental e tudo.

Assista ao video aqui

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