Ô minha filha, senta que lá vem a resenha! Mainha foi no tal Chá das Pretas e voltou foi renovada, viu? Nunca vi um evento tão lindo, cheio de energia boa, com mulher preta brilhando mais que purpurina em Carnaval! Pense num dia que foi uma aula de consciência e um abraço no coração ao mesmo tempo!
Mainha chegou cedo, com o turbante ajeitado e o leque na mão, e já deu de cara com a potência que é essa Marlone Silva Pereira. Oxente, essa mulher é um furacão de sabedoria! Ela, junto com o coletivo Mulheres Unidas Camaçari, fez um negócio que não foi só um evento, foi um marco! Uma celebração que deu gosto de ver!
Tinha roda de conversa que fez até Mainha ficar calada escutando (e olha que isso é raro, viu?), oficina que botou todo mundo pra aprender e se fortalecer, apresentação cultural que arrepiava até o pé, e um monte de preta empreendedora vendendo de tudo — de turbante a autoestima! E o momento de autocuidado? Mainha saiu dizendo que foi benzida só com massagem e óleo essencial!
Era mulher de toda idade, de toda quebrada, reunida pra dizer bem alto: “A gente tá aqui, a gente resiste, e a gente brilha!” E Marlone ali, no centro de tudo, segurando firme o microfone da revolução com um sorriso no rosto. Mainha saiu dizendo: “Essa mulher merece uma estátua no meio da praça com direito a tapete vermelho todo 25 de julho!”
O Chá das Pretas não foi só um chá, não. Foi um verdadeiro banquete de afeto, resistência e ancestralidade. Um espaço onde cada mulher preta foi tratada como realeza — e com razão! Mainha ficou tão encantada que até esqueceu das fofocas do bairro. “O que eu vivi ali, minha filha, foi cura!” – disse ela abanando o leque e com os olhos marejados.
E ó, pra completar: tudo de graça! Porque empoderamento de verdade não se vende, se compartilha. Quem não foi, perdeu de ver história sendo feita em Camaçari, com cheiro de incenso, gosto de bolo de fubá e alma lavada de tanto amor preto.
E como se não bastasse tanta potência, o Chá das Pretas ainda fechou o mês de julho com chave de ouro! Foi o encerramento perfeito pra um mês de luta, celebração e memória. Um final apoteótico que deixou um gostinho de “quero mais” e já fez Mainha anotar no caderninho o compromisso do ano que vem!