“Câmara de Camaçari vira cassino de CETs: denúncia anônima expõe farra com dinheiro público!”

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Por Mainha Fofoqueira, com base em denúncia fervente de um leitor que não aguenta mais trabalhar só com a força do ódio

Chegou denúncia quente aqui no zap da redação, e Mainha já foi logo botando o avental da fofoca: a Câmara Municipal tá recebendo R$ 6 milhões a mais que nos anos anteriores, segundo um leitor revoltado que nos mandou cada detalhe com a precisão de quem sente no bolso e na alma.

Disse ele que, pra caber esse dinheirão extra no orçamento, a solução foi simples: alteraram a Lei Orgânica. Sim, mexeram na legislação como quem troca de roupa — tudo pra dar um jeitinho de legalizar a fartura. Mas sabe pra onde foi esse dinheiro todo? Spoiler: não foi pro reajuste dos servidores efetivos, não.

Enquanto a arrecadação do município sobe que nem fermento de pão quente, os salários dos servidores seguem congelados no tempo. Sem reajuste, sem benefício e sem justificativa. Em compensação, os cargos comissionados estão no paraíso: segundo o denunciante, estão recheados de CETs que praticamente dobram seus salários. O povo da confiança tá muito bem, obrigada.

Ah, e não para por aí: nosso leitor contou que perdeu um FG que recebia há anos, junto com outros colegas — e que a degola caiu direitinho só em cima de quem votou no PT. Coincidência? Só se for no horóscopo, né?

Os servidores apresentaram uma contraproposta simples: 4% agora e o restante parcelado ao longo do ano. Até hoje, nem resposta. O leitor afirma que existe resolução que garante reajuste anual em março, com base no IGPM, que este ano chegou a 8% e alguma coisa. Mas o “chefão” teria dito que só vai dar 4% — porque “não tem recurso.” Aham.

E os auxílios? Saúde, alimentação e transporte — todos previstos em lei — também foram deixados de lado. O auxílio saúde deveria ser corrigido. Negado. O auxílio alimentação deveria ser reajustado quando identificada defasagem. Negado. O auxílio transporte, que virou piada, ainda paga R$ 10,00. Isso mesmo: dez reais. Nem o Uber aceita mais isso, minha gente.

Tudo isso, enquanto o transporte na região metropolitana aumentou, os preços sobem, e a valorização do servidor… bem, essa tá perdida em algum projeto de lei que ninguém leu.

Mainha pergunta com voz embargada de sarcasmo:
“Se o caixa tá cheio, por que o prato do servidor tá vazio?”

E deixa o recado:
Se é pra mentir que não tem dinheiro, pelo menos aprende a fazer parecer convincente, né, meu bem?”

Denúncia feita, recado dado. Agora é com vocês, autoridades.

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