Camaçari no meio da treta: fábrica da BYD não caiu do céu, caiu foi na lei!

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Ô, meu povo, senta que lá vem babado, confusão e gritaria institucional — e Camaçari, claro, tá no meio desse furdunço!

Tudo começou com a chinesinha elétrica BYD, que não tá só aprendendo a fazer carro não, viu? Aprendeu também a “trafegar” com desenvoltura na BR da burocracia brasileira. Viralizou um bafafá nas redes dizendo que a empresa tava distribuindo carrão de luxo pros poderosos, tipo quem distribui brinde em evento de loja. Só que calma: a coisa não é bem assim… nem tão simples, nem tão escandalosa (infelizmente pra quem ama um babado).

Sim, a BYD cedeu carros pra Presidência da República, pro TCU e pro STJ. Mas foi tudo dentro da lei, com papel passado, contrato bonitinho e até com data pra devolver os carros. Isso se chama comodato, previsto no Código Civil — ou seja, não foi presente nem suborno, como alguns tão espalhando por aí.

A confusão começou quando um perfil todo “patriota” e “empreendedor” postou nas redes que a BYD tava enchendo o tanque da galera do poder com mimos, em troca de incentivos. A postagem misturou coisa real com invenção e insinuação — aquele combo que faz a fake news parecer verdade.

Em Camaçari, a coisa esquentou mesmo! A BYD comprou as instalações da antiga Ford (sim, aquele vazio na indústria da cidade que deixou o povo órfão de emprego) e agora montou sua fábrica ali. A postagem dizia que o governo da Bahia “deu” o terreno de mão beijada, mas não é bem assim: teve compra, contrato e registro. Tá longe de ser caridade.

Outro ingrediente quente do babado: 163 trabalhadores chineses foram resgatados em situação análoga à escravidão numa obra da BYD na Bahia. E não, ninguém passou pano, não! O Ministério do Trabalho caiu em cima, fez fiscalização, aplicou multa e lavrou mais de 60 autos de infração. Mas claro, na internet o povo prefere acreditar que ficou tudo por isso mesmo — porque mentira polêmica rende mais do que verdade chata.

Também disseram que a Janja tinha ganhado dois carrões da BYD. Mas quem vai usar é a estrutura da Presidência da República, não a primeira-dama pessoalmente. Ah, e o contrato é público, disponível pra quem quiser ler — mas quem espalha fake não costuma gostar de ler contrato, né?

Agora, vamos falar de futuro? Os benefícios fiscais pro Nordeste foram prorrogados até 2032, mas isso foi decidido lá atrás, durante a reforma tributária. Nada a ver com a chegada da BYD ou com o tal comodato dos carros.

E, como sempre, o post original que começou esse fuzuê viralizou bonito: mais de 100 mil visualizações. O autor, claro, não respondeu ninguém. Mas vive compartilhando conteúdo de outros perfis de direita radical e desinformação gourmet.

Resumindo, minha gente: tem carro sim, tem contrato sim, e tem fábrica em Camaçari sim. Mas o resto? É mais invenção do que fofoca de vizinha. Então, antes de sair compartilhando, consulta a Mainha aqui, que a gente separa o diesel da gasolina rapidinho!

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