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Suposto racha na direita de Camaçari expõe guerra de egos: Flávio Matos pode ser a ‘terceira via’?”

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Mainha até tentou ser boazinha, mas quando a vaidade começa a disputar espaço com a competência, minha língua coça mais que sarna de cachorro de rua em dia de sol. Pois bem, o babado agora gira em torno da ala direita da política camaçariense, onde o que tem de vaidade não cabe nem em trio elétrico de carnaval fora de época.

No camarote vip da treta, temos três figuras carimbadas que fazem Mainha levantar a sobrancelha mais que filtro de Instagram: Flávio Matos, o atual queridinho dos apoiadores e boa parte das lideranças; Elinaldo Araújo, o ex-prefeito que deixou saudades (negativas, viu?); e o sempre presente, mesmo quando ninguém chama, Hélder Almeida.

Dizem as más línguas — e a de Mainha tá incluída — que o racha no partido da situação é real e oficial. Enquanto os bastidores da política local pegam fogo, Flávio Matos surge na direita como o tal “novo nome”, o “renovador”, o “salvador da pátria”. Já que a imagem do lider político supremo de Camaçari, Antonio Elinaldo, anda meio queimadinha!.

O ex-prefeito Elinaldo, que saiu da cadeira deixando mais críticas do que elogios, ainda tenta dar pitaco, mesmo com a popularidade mais baixa que maré de lua minguante. Tem gente do próprio grupo político dizendo que ele a imagem dele esteja saturada. Talvez. Mas como dizem por aí: quem planta marketing ruim, e mandato pior, colhe rejeição nas urnas.

Já Hélder… ah, Hélder. Aquele político que parece sempre pronto pra voltar, mesmo quando ninguém sentiu falta. Se fosse personagem de novela, seria aquele que some no meio da temporada e aparece só no último capítulo dizendo que vai “resolver tudo”. Só não resolveu ainda se tá com mais saudade da cadeira ou do microfone.

E no meio dessa guerra de egos, onde cada um quer ser mais estrela que o outro, surgem boatos de que Flávio Matos estaria cogitando uma candidatura “terceira via”, se continuar a treta e o partidão não se entender. Seria uma reviravolta? Talvez. Seria inédito? Em Camaçari, nada mais surpreende. A política aqui é mais previsível que final de novela da Globo.

Mainha não toma partido, mas adora observar. E, do alto do seu trono de sarcasmo, deixa a pergunta no ar: será que a vaidade vai falar mais alto que o bom senso? Ou vamos ver um desfile de egos disfarçado de campanha eleitoral?

Fica a dúvida, meu povo. Mas uma coisa é certa: se depender de Mainha, ninguém passa batido nessa passarela de vaidosos

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